domingo, 21 de novembro de 2010

Perguntas para Prova de Psicodiagnostico

Perguntas para Prova de Psicodiagnostico

Filme: Don Juan
1.      Quais seriam, de fato, os transtornos de Don Juan?
Não cabe a nós analisar quais eram os transtornos. O fato é que, se havia um sinal de angústia a ponto de ele tentar suicídio, logo, havia um transtorno.
Havia um transtorno/Angústia de objetividade ( de saber o que é e o que não é) ao ponto de querer se jogar de um prédio.
2.      Que tipos de conseqüências um diagnóstico precipitado e pouco investigado pode gerar?
Nós nunca devemos fazer um diagnóstico que coloque o sujeito aqui ou ali, que o rotule. Não podemos dizer que o sujeito “é” nada.
Todo diagnóstico que se propuser a usar o verbo “ser” é danoso! O sujeito não é; ele está.
3.      Como diferenciar e distinguir a fantasia e a realidade na fala do paciente?
Não precisamos diferenciar. Devemos respeitar a fala do paciente como sendo a realidade dele.
Devemos respeitar a singularidade do paciente.
Como psicóloga, não devo diferenciar, mas sim me preocupar com o comportamento que o levou a fazer isso, se é confortável para o sujeito, se essa é efetivamente a verdade dele. Deve-se, portanto, respeitar a fala da realidade do paciente. Ao psicólogo, não cabe julgar.

4.      Qual foi o papel do medicamento na mudança de comportamento de Don Juan?
Não sei.
Ahahahaha..nem a Regina sabe
Não sei. Mas no geral, é importante saber trabalhar em parceria com psiquiatras, pois muitas vezes o medicamento é fundamental.

5.      Quais foram os fatores que levaram o paciente a criar um personagem para viver?
Não sei. Personagens somos nós o tempo todo.
Depende dos pontos de vida que cada um viu.
Como sabemos que ele inventou um personagem para viver? Todos nós criamos personagens e efetivamente o somos, o exibimos para sermos aceitos em determinada sociedade.

6.      Será que o jovem realmente só tinha a esquizofrenia ou esse mundo onde ele acredita era apenas uma fantasia amorosa, como diz um dos médicos no final? Era coisa de adolescente?
Não sabemos se ele tinha esquizofrenia, apenas sabemos que ele tinha uma angústia.
E essa provavelmente estava ligada a questões afetivas, como por exemplo o vínculo.
7.      Até que ponto a admiração por um paciente pode atrapalhar o resultado da psicoterapia e do seu diagnóstico?
o fundamento desse serviço é o estabelecimento de um certo tipo de relação entre as pessoas que ocupam aqueles papéis( paciente- terapeuta), o que configura uma dimensão privada com particularidades e determinações de ordem interpessoal e intrapessoal, ou individual.
Pode ajudar ou atrapalhar! É a questão da contra transferência e da transferência. Para ser terapeuta, deve-se fazer uma cisão, em que se percebe os sentimentos e os utiliza ao favor da terapia.

8.      Se Don Juan fosse realmente esquizofrênico e se tivesse contagiado o médico com seus delírios, como fazer para evitar que...
Que coisa Tb tenho essa pergunta pela metade
Não tenho a pergunta também! Hahahaha muito menos a resposta!
9.      Até que ponto um delírio pode ser considerado uma doença? Uma diferença O  fundamental do delírio que aparece na esquizofrenia está na intensidade e na convicção de quem o possui. São ideias tão intensas que, por mais que você argumente e mesmo comprove que não são verdadeiras, a pessoa não consegue se convencer.
Assim, muitas vezes, o que o terapeuta pode fazer é entrar no delírio, pois assim se dará a conversa e o diálogo entre o paciente e o psicólogo.
10.  Como a partir do filme pode-se dizer que o paciente afeta o psiquiatra?
O psiquiatra, ao invés de bombardeá-lo com medicamentos, resolveu ouvir sua história e embarcar no seu devaneio, e acabou por envolver-se por completo. O Dr. Jack, inspirado pela narrativa de seu paciente, começa a enxergar o quão cinzenta havia se tornado sua vida amorosa, ao lado de sua esposa. Ele, então, passa a ter um comportamento diferente, começa a querer resgatar o romantismo no seu casamento.
Na maioria dos casos, se o paciente não provocar mudanças no psiquiatra, o psiquiatra não mudou o paciente.
11.  Reflita sobre a diferença de visão e abordagem assumida pelo Dr.Mickler e aquela imposta pela direção do hospital.
12.  O que significou para o psiquiatra levar Don Juan para junto dele e sua esposa?
Pode ser pelo fato de que como o doutor estava se aposentando e aquele foi um interessante caso, ele ter aprendido muito com o menino e ser o real beneficiado pelo Don Juan. Como se ele tivesse levado o Don Juan que existe dentro dele próprio( do médico)

Texto: Subjetividade na ciência: o papel dos paradigmas.
  1. Se a ciência é orientada por paradigmas que indicam “como o jogo deve ser jogado”, podemos então relativizar a noção de verdade científica?
Sim, a verdade nunca é absoluta. Quando o paradigma de uma época ditava que a terra era redonda aquela era sua verdade absoluta, porém com a evolução da ciência outro paradigma surgiu para contradizer o anterior. Portanto, nenhuma verdade é absoluta – sempre vai depender do nosso paradigma, do nosso ponto de vista.
O paradigma de uma época em que o método para a investigação científica era voltado para a objetividade.( Regina que falou exatamente isso)
Além disso, pode-se relativizar a noção de verdade científica, pois tudo se transforma; logo, o que hoje é verdade, amanhã pode não o ser.
  1. A ciência é um paradigma de uma época?
A ciência tem seus paradigmas. Não quer dizer que necessariamente permanecerá por uma época, a Regina discordou em utilizar esse termo...
  1. A formulação de novos paradigmas é influenciada pela subjetividade? Como?
Tudo é influenciado pela subjetividade. “A realidade é uma invenção fora do nosso alcance”.
Sim, pois tudo é influenciado pela subjetividade. Além disso, sendo os paradigmas conjuntos de pressupostos que delineia nosso mundo particular, eles são influenciados e influenciam de acordo com nossa visão de mundo, nossas crenças e intenções, nos orientando.
  1. Há pontos positivos e negativos no fato de um profissional optar por uma teoria na prática de sua profissão. Reflita e dê sua opinião em relação a essa afirmativa.
Se uma pessoa ficar muito presa a teoria escolhida, ao seu paradigma – sua crença- não conseguirá ter a flexibilidade para procurar suas respostas por outros ângulos, de outras formas. Pois quanto mais maneiras diferentes de olhar um problema, mais você conseguirá compreendê-lo em sua dimensão total.
Nós sempre teremos que escolher uma linha, somos influenciados por nossa crença, pelo que acreditamos, e pelas nossa intenções.Por aquilo que queremos. Assim, somos sempre norteados por orientações que, apesar de limitarem, são essenciais por mostrarem o caminho.
  1. Como um paradigma influencia a percepção?
O paradigma limita nossa percepção – é uma lente que orienta.
Efeito paradigma > influencia na percepção (a pessoa não vê nem ouve aquilo que a contraria). O que delimita é o paradigma e não a realidade.
Paralisia de paradigma > mesmo vendo outras idéias, não se acredita. É uma crença já feita, “doença fatal de certeza”.
  1. Explique a tendenciosidade dentro do paradigma.
Não temos como não ter essa tendenciosidade – somos regulados pela nossa subjetividade. Porém, isso não quer dizer que ela tenha uma conotação negativa. Conforme nós formos conscientes desta nossa tendenciosidade deixa de ser algo negativo – só o sendo em um paradigma objetivo.
Os paradigmas canalizam nosso pensamento em certas direções, sendo assim, temos a tendência de nos focarmos a uma maneira particular de ver o mundo.
  1. Qual foi o objetivo da dinâmica do slide?
Nos mostrar como nossa percepção nos influencia. Como a subjetividade muda.
  1. Como se fazer para não se fixar em nada específico ao examinar um paciente, protegendo-o assim contra uma eventual leitura tendenciosa?
Estando sempre consciente e avisando o paciente de que forma você entende a situação, deixando para ele a liberdade fazer suas próprias escolhas e ter suas próprias crenças. É o auto-conhecimento que nos ajuda.
Assim, devemos estar sempre conscientes de nossa tendenciosidade, mostrando ao paciente que esta é apenas uma maneira de ser ver algo; uma possibilidade e não a verdade.
  1. Como o psicólogo pode identificar que está centrado apenas em suas crenças, que está se guiando apenas por seus paradigmas?
Se perguntar sempre “baseado em que?” para assim termos consciência e por limites. Devemos manter a flexibilidade. É importante termos ambientes de troca (como supervisão, grupos de discussão de caso etc)
  1. De que forma um paradigma pode interferir em um estudo cientifico sobre comportamento humano?
Em tudo. Iremos ver aquilo que acreditamos, que queremos ver.
Os paradigmas nos orientam, mas também nos limitam. Desta maneira, podemos ficar fixados em uma visão e não ter uma mente aberta.
  1. Por que somos influenciados por determinados paradigmas?
Somos regidos por determinados paradigmas. Todo pensamento é direcionado por paradigmas, temos que ter parâmetros para pensar. Somos seres simbólicos, precisamos inventar coisas para vivermos, principalmente em sociedade.
Subjetividade.
  1. Relacione paradigma e tendenciosidade, atando a forma como isso afeta a experiência científica.
Tendenciosidade é paradigma. A experiência científica será sempre feita a luz de algum paradigma.

( claudinha arrasou tem muita coisa parecida com o meu por isso nem tem pq)

Filme: As duas faces de um crime.
  1. O que motivou o advogado a acreditar na inocência de seu cliente?
Seu próprio paradigma, no que chamamos de efeito paradigma.
  1. Em sua opinião, podemos encontrar no filme: paralisia de paradigma ou efeito paradigma na percepção do advogado? Justifique.
Efeito paradigma, porque ele conseguiu ver que estava sendo enganado. Não é paralisia porque quando o cliente revela sua farsa ele consegue enxergar e não se mantém no paradigma.
  1. De que modo o psicodiagnóstico errado poderia ter sido evitado?
Foi feito um diagnóstico rápido, com pouco contato. Para EVITAR erros, deveria ser feito um psicodiagnóstico, mas mesmo assim estaríamos passíveis de erro. Seria necessário a utilização de vários instrumentos em vez de só um e o acompanhamento de outros profissionais.
Pode-se dizer que ela nem fez um psicodiagnóstico, mas sim um neuropsicológico breve com pouquíssimos instrumentos. Ela poderia ter feito entrevistas com outras pessoas, por exemplo.
Além disso, a preocupação com certo e errado é dos juízes e não nossa, pois eles que vivem e atuam dentro da objetividade.
  1. Sabemos da capacidade intelectual e da destreza na manipulação de pessoas e situações. Como um psicólogo pode ter sido enganado por um psicopata/paciente?
Buscando trabalhar em equipe e fazendo um psicodiagnóstico cauteloso.
Além disso, o psicólogo é uma pessoa normal e está, portanto, passível de erro. Porém, pode-se utilizar de mais tempo, mais instrumentos, supervisão, dentre outras coisas.
  1. Até que ponto um laudo médico pode definir se uma pessoa é ou não capaz de cometer um crime? É papel do psiquiatra ou do psicólogo definir um processo jurídico em casos como esse? Como evitar erros?
Um laudo médico não é capaz de definir se uma pessoa é ou não capaz de cometer um crime. No laudo, devemos apenas apontar tendências e não afirmar. Não é papel do psicólogo nem do psiquiatra definir um processo jurídico. Cabe ao juiz essa responsabilidade.
  1. Como diferenciar uma doença mental de um fingimento?
Idem 4.

Texto: Entrevista psicológica.
  1. Compare entrevista com anamnese.
A anamnese tem caráter histórico, independente do problema. A anamnese também é uma entrevista (uma entrevista fechada sobre a história do desenvolvimento da pessoa).
A entrevista pode ser aberta, semi-estruturada e estruturada. A entrevista mais fechada se parece com a anamnese, mas fala do momento.
A entrevista tenta o estudo e a utilização do comportamento total do indivíduo. É uma relação estabelecida entre duas ou mais pessoas, em que se busca obter dados completos do comportamento do sujeito e não da sua vida.
Já a anamnese tem um caráter histórico, é como se fosse uma entrevista fechada sobre a história do desenvolvimento da pessoa, em que se busca a compilação de dados e em que toda informação extra é vista como uma perturbação. Assim, na entrevista há mais flexibilidade.
  1. O que caracteriza uma atitude técnica do entrevistador?
Quando a entrevista não se resume a uma narcísica do entrevistado. (“O cara tem que me agradecer o tempo todo”). Temos que deixar o cliente a vontade.
Nas palavras da Regina, é não permitir que a entrevista se resuma a uma gratificação narcísica do entrevistador ou ter uma postura existencial ou paradigmática. Isto, porque esta atitude técnica está no campo da objetividade e, portanto, não nos interessa.
Método de entrevista não se resume a uma gratificação narcísica do entrevistado
  1. Quais as principais abordagens para a teoria da entrevista?
A psicanálise influenciou com o conhecimento da dimensão inconsciente do comportamento, da transferência e da contratransferência, da resistência e repressão, da projeção e introjeção, etc. A gestalt reforçou a compreensão da entrevista como um todo no qual o entrevistador é um de seus integrantes, considerando o comportamento deste como um dos elementos da totalidade. A topologia levou a delinear e reconhecer o campo psicológico e suas leis, assim como o enfoque situacional. O behaviorismo influenciou com a importância da observação do comportamento.
Pag 13 do texto!!! ( isso que esta escrito no meu)
  1. Quando, na prática, deve-se usar a entrevista aberta e quando deve-se usar a fechada?
As duas podem interagir. Em clínica pode se usar mais a entrevista aberta, há mais possibilidades de se trabalhar. Isso sem esquecer que os norteadores da entrevista são a crença e a intenção do sujeito.
O tempo todos essas duas formas devem interagir.
  1. Após perceber que o paciente mexeu com algo no psicólogo, o que fazer com a descoberta?
Procurar supervisão, se não resolver, encaminhe o paciente.
Supervisão e ajuda de um outro psicólogo.
  1. Quais os objetivos principais da entrevista?
 A entrevista é o primeiro organizador do terapeuta, onde se faz o primeiro contato se estabelece um contrato, e recolhe dados do paciente.
Esclarecimento.
Estabelecimento de vínculo e esclarecimento.

Texto: Psicologia diferencial.
  1. Serão fatores inatos, como Aristóteles coloca, as diferenças individuais do ser humano?
Ambos são parte do jogo da vida (fatores inatos e adquiridos). Alguns interagem e são modificados. A subjetividade da pessoa vai interferir.
  1. Discuta a importância dos testes psicológicos.
O pensamento é uma notícia da diferenciação. A singularização depende da padronização.
Tem uma importância histórica já que apenas os psicólogos podem aplicá-los, o que conferiu uma espécie de diferenciação para estes profissionais.
  1. Quais são os principais problemas da psicologia diferencial? Cite algumas questões relacionadas a psicologia diferencial.
A explosão da testagem na decada de 20 e ainda hoje, baseada no uso indiscriminado de testes que ainda nao estavam "prontos" ou que nao seriam adequados leva a um ceticismo e hostilidade em relaçao a testagem, banalizando-a muitas vezes.
outro problema é pegar um instrumento estabelecido em uma época e circusncrito a um lugar e depois aplica-lo dessa mesma forma em outro totalmente diferente. outro problema seria tambem a utilizacao dos testes como forma de classificar e segregar as pessoas, estigmatizando-as.
Um problema é pegar um instrumento estabelecido em uma época e circunscrito a um lugar e depois aplicá-lo dessa mesma forma em outro período, em outra cultura, para comparação.
  1. Quais são os conceitos estatísticos mais importantes da psicologia diferencial? Explique-os.
Norma, precisão, validade.
Na norma, são coligidas durante o processo de padronização do teste, pela aplicação deste em sujeitos representativos do grupo em que se deseja aplicá-lo. O desempenho destes determinará um padrão. (ex: o sujeito está acima da média? ou ficou abaixo?)
Já precisão refere-se a coerência de um teste, em que há uma correlação dos escores de um sujeito em ocasiões diferentes; enquanto que validade é até que grau o teste realmente mede aquilo a que se propõe medir. É obtida confrontando-se os resultados do teste com vários tipos de dados obtidos separadamente.

5. Em que situações se faz necessário o uso de testes psicológicos?
Quando alguém pede sua opinião profissional. Para apoiar minha opinião é necessário um instrumento padronizado que sustente minha opinião.
6.  Qual a diferença entre os conceitos de validade e precisão em testes?
precisão refere-se a coerência de um teste, em que há uma correlação dos escores de um sujeito em ocasiões diferentes; enquanto que validade é até que grau o teste realmente mede aquilo a que se propõe medir. É obtida confrontando-se os resultados do teste com vários tipos de dados obtidos separadamente.
Precisão: mede aquilo que se propõe medir. Se for um teste de atenção, mede atenção.
Validade: Está dentro da amostragem que deveria estar.

Texto: Fundamentos do psicodiagnóstico.
  1. Por que é desejável que se mantenha contato com profissionais envolvidos com o paciente a ser avaliado?
Entrar em contato com quem indica, ajuda a esclarecer a demanda antes de formular minha hipótese. É preciso contextualizar para organizar a hipótese, ou seja, saber como a pessoa se comporta dentro do contexto.
  1. Como evitar a falha comum “de aceitação” tácita de um encaminhamento?
Sempre temos que aceitar o paciente. Quando um cliente vem por conta própria temos que aceitar e ampliar. Ao ampliar, modificamos nossa hipótese.
Quando ele vem de uma indicação, precisamos entrar em contato com quem encaminhou. Entendemos bem a demanda formulamos melhor nossa hipótese.
  1. Diferencie psicometria de psicodiagnóstico.
Psicometria: tem como objeto de estudo o instrumento, e para isso utiliza pessoas.
Psicodiagnóstico: Tem como objeto de estudo a pessoa, e utiliza se de instrumentos para ajudar a entender essa pessoa.
Psicometria tem como objeto de estudo o instrumento e para isso, utiliza pessoas. Aqui, não se considera o contexto e valoriza os aspectos técnicos.
Já o psicodiagnóstico tem como objeto de estudo a pessoa e se utiliza do instrumento orientando a resolução de problemas.
  1. Diferencie avaliação psicológica de psicodiagnóstico.
Psicodiagnóstico é uma categoria da avaliação psicológica. Sendo o psicodiagnostico mais amplo.
psicodiagnostico é uma avaliação psicológica, só que tem propósitos clínicos e então não abrange todos os modelos de avaliação psicológica das diferenças individuais.
  1. Qual a diferença entre as técnicas projetivas e os testes realizados anteriormente a elas?
As técnicas projetivas podem ser consideradas estratégias de avaliação. Tiveram um declínio, mas autores defendem seu uso, visando a exploração de aspectos dinâmicos da personalidade, que adquirem significado sob a ótica de um referencial teórico. Nesses testes, o cliente recebe uma tarefa relativamente não estruturada que permite uma grande variação em sua solução. o individuo projeta seus modos característicos de resposta na tarefa. Assim, nesses testes, ha uma integração, um conteúdo dinâmico que não havia antes nos testes q o precederam.


  1. Qual o passo a passo do diagnóstico psicológico?
  1. Receber o sujeito, organizar e entender a demanda como também fazer o contrato com o sujeito.
  2. Criar a hipótese.
  3. Desenhar seu plano para testar a hipótese.
  4. Aplicar o teste.
  5. Organizar os dados.
  6. Escrever o laudo.
  7. Devolutiva.

Texto: Estratégias do psicodiagnóstico.
  1. Estratégia de avaliação psicológica é uma expressão com sentido bastante amplo. Ao que nos referimos quando a utilizamos?
São as estratégias utilizadas pelo psicólogo ao fazer uma avaliação, que podem ser desde abordagens a instrumentos. Para eu alcançar aquilo que eu quero, com a crença que eu tenho, que caminho vou trilhar.
Tudo que nos move é a partir da crença e da intenção. Estratégia é aquilo que está entre a crença e a intenção, em que se utiliza para checar uma determinada hipótese ou opinião. O psicólogo vai traçar uma estratégia de acordo com a abordagem que este escolher
Podíamos pensar nos 2 eixos;  tudo que você faz, você faz dentro de dois eixos principais: - Crença e intenção.
Estratégiaà tudo aquilo que eu acredito entre a crença e a minha intenção.
  1. Quais as vantagens e desvantagens de misturarmos diferentes abordagens teóricas?
A vantagem é aproximar o objeto de estudo e é um meio de se ampliar a visão, expandindo-a. A desvantagem é se desviar nessa tentativa e se perder.
O legal é misturar as técnicas objetivas e subjetivas e assim ter uma rede de profissionais.
  1. Qual a importância das estratégias de avaliação?
Auxilia a organizar sua avaliação. Te dá um direcionamento, um caminho.
Porque normalmente se tem uma hipótese e utiliza-se das estratégias para organizar e guiar o psicólogo numa determinada direção no sentido de checar esta hipótese.
Você sempre tem uma hipótese, ai você traça um caminho para seguir; para organizar sua investigação.
  1. O que influenciou a avaliação psicológica?
Foi influenciada pelas principais correntes de pensamento, que salientaram, cada uma, uma primazia do comportamento, do afeto e da cognição, na organização e no funcionamento do psiquismo humano.
Cognição, comportamento e afetos.
  1. O que você entendeu sobre: “estratégias de avaliação psicológica”?
Idem 1.
São estratégias com as quais o psicólogo se utiliza para checar a hipótese e atingir seu objetivo, de acordo com suas crenças (teoria).  É o caminho e a direçao daquilo que se acredita e até onde quer chegar.

  1. Por que é importante o psicólogo se instrumentalizar?
Para fundamentar, profissionalizar meu palpite.
É importante no sentido de um respaldo profissional.
  1. Quais são as principais estratégias de avaliação psicológica?
- Acolher e entender a demanda
- organizar a hipótese
- estratégias, intrumentos
- aplicar – operacionalista
- organiza os dados- resposta, sentindo, esperança.
  1. Quais os principais fatores para a inovação e renovação na área de testes?
Realização de encontros entre psicólogos (interlocução); tecnologia.
  1. Explique o conceito de modelo dimensional, relacionando-o a exemplos de instrumentos psicométricos.
Psicodiagnóstico > subjetividade + objetividade.
  1. Por que, na psicologia, a entrevista estruturada não tem grande aceitação?
Porque na entrevista estruturada o psicólogo se limita a um método único, buscando uma determinada psicopatologia.

Filme (Ponto de mutação) e texto (visão sistêmica da vida).
  1. Explique porque a cientista critica o pensamento mecanicista de Descartes.
Descartes cria uma visão de mundo, um paradigma mecanicista ou da objetividade. A cientista critica esse pensamento dizendo que as pessoas não devem ser vistas como máquinas. É necessário ver as coisas em conjunto, não isoladamente.
Descartes cria uma visão de mundo, um paradigma (mecanicista ou da objetividade) que, na época, se contrapunha ao paradigma religioso. A cientista contesta isso, afirmando ser necessário um modo de vida integrado, e que os seres humanos não são máquinas em funcionamento, mas que é necessário ver o processo, as conexões. (basicamente a mesma coisa) hahaha

  1. Podemos dizer que a área psi continua pautada pelo paradigma mecanicista cartesiano?
A medicina ainda é muito pautada no paradigma mecanicista (médicos especialistas que só enxergam sua especialidade e não o todo), mas a psicologia está caminhando para a idéia do ser humano como um (ATENÇÃO: A partir daí minha folha está com a Gabi)
  1. No filme, a Dra.Sônia afirma que o modo de pensar dos políticos assemelha-se ao método cartesiano. No que consiste esse método?
Visão mecanicista > objetividade.
  1. Qual a base do pensamento sistêmico?
Observador subjetivo
Interconectividade (tudo esta conectado com tudo)
Finitude de recursos (sustentabilidade)
O todo é maior que a soma das partes.
  1. A cientista critica a teoria de Descartes dizendo que é antiga e ultrapassada e que devemos mudar essa visão de mundo. Qual a teoria dela para mudar essa visão? (peguei isso da internet e do que eu lembrava do filme)
Para a cientista, deve haver o pensamento ecológico, o pensamento sistêmico, uma nova maneira de se ver o mundo, integrando. Assim, deve-se contextualizar, ver as partes como pertencentes de um sistema maior. Inúmeras crianças morrem todos os dias por desnutrição e doenças evitáveis. Mas essas vidas não podem ser vistas e analisadas individualmente. Fazem parte de um sistema maior, que envolve a economia, o ambiente e a dívida do 3º mundo.
Os sistemas atuais estimulam a intervenção e não a prevenção, o que é um equívoco, pois atua-se num problema específico e abstrai-se o problema maior.
Assim, ela propõe um novo modelo de se ver o mundo, que ajude a superar a crise de percepção, uma ciência mais abrangente para nos apoiar, em que se considere o fenômeno da interdependência das relações.
  1. Fale sobre a importância de ter consciência de que o mundo e a vida são uma questão de perspectiva.
É importante percebermos que nosso olhar é subjetivo, nossa verdade não é única, temos que ser flexíveis. Tudo é uma questão de ponto de vista.

Texto: A constituição do patológico

1.      Qual a importância da linguagem para Maturana?
Linguagem constitutiva do sujeito humano/ do nosso biológico, para ser humano temos que ser criados por humanos. Estar convivendo através da linguagem.
Para Maturama, a linguagem é o constitutivo do sujeito humano na coexistência (no viver junto). Assim, nós humanos temos a nossa linguagem, que não é só falada, como a que aprendemos com o convívio com os outros. Por isso que falamos que a linguagem é constitutiva do humano, levando em consideração que é ela que nos diferencia dos animais, por exemplo.
Ela é constitutiva no nosso cotidiano; ele diz que para você ser humano, vc tem que ter sido criado no meio humano, não basta ter nascido com o DNA humano. O ser humano se constitui na linguagem. à Transmissão da cultura através de sinais.
2.      Como explicar o título do texto?
O patológico é inventado. Enquanto um nomeia o outro aceita esta nomeação (“ensaio para ser lido em voz alta por dusa pessoas” é o subtítulo do texto)
Não há certo nem errado para explicar esse título; cada um interpreta da sua maneira o significado. Mas o objetivo do texto é comentar como se dá a criação do patológico, que há uma invenção que diz o que é patológico e o que é normal. Assim, para se ter patologia entre duas pessoas, uma se declara “doente” e a outra aceita essa declaração.
Uma pessoa declara que têm e a outra concorda, assim contitui o patológico; por isso é um ensaio de duas pessoas, tem q der 2, um pra falar o que é e o outro pra cocordar.
3.      Que conseqüência temos quando decidimos colocas a objetividade entre parêntesis?
Não existe mais uma verdade, não existe melhor nem pior.paramos de descutir e ampliamos nossa capacidade de inclusão.
Ter consciência que não existe só uma verdade, nem certo/errado, nem melhor/pior; tudo depende do ponto de vista de cada um.
Sabendo que não há uma só verdade, o indivíduo para de brigar pelo certo e errado, pois sabe que o seu ponto de vista sobre determinado assunto não é o único e que outras pessoas terão outros pontos de vista que não serão mais certos, nem menos do que o seu; serão apenas diferentes.
Aceitando a opinião da outra pessoa, você acaba ampliando a inclusão (pois ao aceitar a visão do outro, você inclui aquela opinião como verdade para aquela pessoa, não excluindo-o por pensar diferente) e a ética.
Conseqüências:
1)      não existe uma verdade
2)      não existe nem melhor nem pior
3)      vc para de discutir e de brigar.
Para de ter que reduzir o mundo a uma resposta certa, ampliando a sua capacidade de inclusão; uma sociedade mais ética.
4.      Ao colocar a objetividade entre parênteses reconhecemos o que?
A objetividade é apenas a subjetividade da hora.
Reconhecemos que não existe uma verdade absoluta, mas sim a visão de cada um sobre determinado ponto. E assim, paramos de brigar, passamos a aceitar o outro e temos ética. (parecida com a 3).
5.      Quais os diferentes modelos do paradigma sistêmico que abandonam a noção de causalidade linear aberta?
Modelos: construtivistas, estruturalistas, interacionistas, estrategistas.
A teoria sistêmica fechou o sistema. A vida é uma rede de causalidades múltiplas, é um sistema que se retroalimenta o tempo todo,por isso não há causalidade linear aberta.
6.      Como se faz a atuação do terapeuta no paradigma da objetividade aberta entre parênteses?
Identificamos na fala do cliente o efeito de conversações de classificação, recriminação e punição. Vamos transformá-la em conversações de inclusão e aceitação.
O terapeuta atua como um observador da linguagem do paciente e tenta fazer com que a visão do paciente se amplie. Assim, como na objetividade entre parênteses, não há uma verdade única, o terapeuta vai observar a linguagem que o paciente está trazendo, o que ele está trazendo como verdade absoluta e tentar ampliar sua visão, mostrando outras visões sobre aquele assunto, fazendo com que ele aceite melhor essas visões.
Quando você vai identificando linguagens de classificação de repuginaçao e punição e começa a transformar em conversas de aceitação e inclusão.

A constituição do patológico

Psicodiagnóstico
A constituição do patológico.
Um problema é aquilo que uma pessoa vive como uma dificuldade que ele ou ela define como tal para si mesmo ou para outra pessoa. Por isso um problema se relaciona com a forma como uma pessoa se vê a si mesmo ou a outra pessoa e a maneira como ela constrói um domínio social que assim aceita tal maneira de ver.
Para que um problema exista, uma pessoa deve especificá-lo e a outra aceitá-lo. Portanto todo problema implica uma comunicação e toda comunicação leva implícita uma congruência dinâmica entre os interlocutores, os quais coordenam suas condutas através dela.
O texto propõe uma mudança epistemológica no domínio da saúde mental, baseada em uma mudança na compreensão da ontologia do fenômeno do conhecer. Ele propõe abandonar a noção de realidade objetiva e não a utilizar nunca para validar nossas a formações, e em segundo lugar, indicar isto colocando a objetividade entre parênteses.
Quando não se coloca a objetividade entre parênteses, as partes em desacordos necessariamente entram em negação mútua, já que cada uma das partes tem a convicção de que possui a verdade e sabe como são as coisas em realidade, porque ele ou ela possui conhecimento objetivo do assunto em discussão. Com a objetividade sem parentes um das partes tem razão e os demais estão equivocados, errados ou loucos.
Com a objetividade sem parênteses, o critério de resolução de conflitos consiste no predomínio de quem tem acesso à realidade objetiva; e necessariamente implica uma tentativa continua de negação e destruição mutua. Com a objetividade entre parênteses, a necessidade de impor o ponto de vista pessoal sobre o do outro, destruindo-o nesse domínio, desaparece e cada um de nós se torna responsável por suas preferências e desejos, porque eles constituem o fundamento de todas suas elaborações racionais.
1)      Defina objetividade entre parênteses?
2)      O que o texto nos propõe?

sábado, 20 de novembro de 2010

Fundamentos do Psicodiagnóstico


Texto Psicodiagnóstico
Fundamentos do Psicodiagnóstico

No início do texto é feito a diferenciação entre avaliação psicológica e psicodiagnóstico, sendo o primeiro um conceito amplo que engloba o segundo. Assim como no capitulo sobre “Estratégias de Avaliação”, é definido psicodiagnóstico como “um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia”.
          Apesar de o psicodiagnóstico ter uma de suas bases na psicometria é muito importante saber a diferença entre o psicometrista e o psicólogo clinico. O primeiro tem como finalidade obter dados através de seu instrumento, podendo conseguir traços ou descrições de funções, no entanto não sabe o que fazer com estas informações. Já o psicólogo não utiliza somente testes, ele alia este instrumento a outras estratégias buscando a resolução de um problema do qual conhece o contexto.
          No século passado, a comunidade cientifica foi muito marcada pelas descobertas feitas no campo de biologia, fazendo com que psiquiatras buscassem no orgânico as causas das doenças mentais, especialmente no Sistema Nervoso Central. Ao mesmo tempo, a classificação das doenças mentais era hierárquica, inclusive quando era evidenciada uma condição orgânica, pois os demais diagnósticos ficavam em segundo plano.
          Ainda no século anterior, houve uma grande ênfase e declínio de testes de personalidade e técnicas projetivas ocasionando a necessidade de instrumentos mais objetivos, o uso do teste ser melhor orientado, as entrevistas diagnósticas serem mais estruturadas. A partir do refinamento dos instrumentos e do marketing promovido pelo psicólogo para que a utilização dos serviços de avaliação cresça, haverá um reconhecimento da qualidade do psicodiagnóstico.
          Segundo Groth-Marnat (1984), é importante que o profissional tome conhecimento das reais necessidades do paciente, procurando saber o porquê do encaminhamento para não fornecer informações não úteis a quem fez a demanda e principalmente por não saber o que será feito com aqueles dados. Cabe ao psicólogo investigar se aquela solicitação é viável, porque foi feita e como isto poderia auxiliar na resolução do problema do paciente.
         







Em seguida, há a caracterização do processo do psicodiagnóstico. Primeiro há a definição onde este é um processo cientifico que levanta hipóteses que serão confirmadas ou não através de “passos predeterminados e com objetivos precisos”. Ele é baseado em um acordo entre o paciente ou responsável com o psicólogo a estimativa de tempo e, a partir de dados iniciais um plano de avaliação (quais testes serão usados). O processo do psicodiagnóstico tem seu ou seus objetivos traçados de acordo com a demanda da consulta e/ou do encaminhamento que norteiam as hipóteses inicialmente formuladas, delimitando o campo de investigação. Assim como descrito acima, é importante que o psicólogo não se atenha apenas aos dados, pois assim seria caracterizado como psicometrista.
          O psicodiagnóstico, através do exame do estado mental do paciente ou exame das funções do ego, tem objetivos de: classificação nosológica – avaliação clinica da patologia; avaliação compreensiva; entendimento dinâmico; prevenção; prognóstico e perícia forense.
          O diagnóstico psicológico pode ser realizado por três grupos: pelo psicólogo e psiquiatra; exclusivamente pelo psicólogo clínico; por uma equipe multiprofissional. Isto depende do objetivo a ser alcançado e de como será feita a execução da avaliação psicológica. Esta última, para o psicólogo, é listado os passos da sua realização e quais são os comportamentos específicos dele ao realizar a avaliação.
          O psicodiagnóstico surgiu como conseqüência do aparecimento da psicanálise proporcionando um outro enfoque ao transtorno mental – deixando de ser predominante da área médica.


Perguntas:
1-     Estabeleça a diferença entre o psicometrista e o psicólogo clínico.
2-     Por que é importante fazer esta distinção?